Títulos da Casa Real

Títulos dos Reis de Portugal
Rei de Portugal25 de Julho de 1139
Rei do Algarve1 de Março de 1268
Rei dos Algarves, d’aquem e d’além mar em África, Senhor
da Guiné, Senhor da Conquista, Navegação e Comércio da
Etiópia, Arábia, Pérsia e Índia
29 de Agosto de 1499
Rei do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves16 de Dezembro de 1815
Títulos da Casa Real
Príncipe1433
Príncipe do Brasil27 de Outubro de 1645
Príncipe Real do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarve9 de Janeiro de 1817
Príncipe Real de Portugal
Título que substitui todos os anteriores usados pelo Herdeiro
do Trono de Portugal
9 de Janeiro de 1807
Príncipe da Beira
(o filho primogénito do Príncipe Real)
17 de Dezembro 1734
Duque de CoimbraSetembro de 1415
Duque de Viseu1415
Duque de Beja1457
Duque do Porto
(título privativo do 2º filho dos Reis de Portugal)
4 de Abril de 1833
Títulos da Casa Ducal de Bragança
(títulos incorporados na Casa Real de Portugal a partir de
1640, achando-se todos incorporados nos títulos de Príncipe
Real – Herdeiro da Coroa)
Duque de Bragança30 de Dezembro de 1442
Duque de Guimarães23 de Novembro de 1470
Duque de Barcelos5 de Agosto de 1562
Marquês de Vila Viçosa25 de Maio de 1455
Conde de Arraiolos1 de Julho de 1371
Conde de Ourém20 de Agosto de 1385
Conde de Barcelos2 de Outubro de 1385
Conde de Neiva e Faria8 de Novembro de 1401
Conde de Guimarães29 de Setembro de 1463

NOTA HISTÓRICA: O usurpador e ex-Infante D. Miguel de Bragança, desde o seu banimento e proscrição (1834), usou indevidamente diversos títulos pertencentes aos Reis de Portugal e à Casa Real de Portugal, prática continuada pela sua descendência (até aos nossos dias). De forma abusiva e ilegal (à luz do direito aplicável até 5 de Outubro de 1910), usurparam nomeadamente os títulos de Rei, Príncipe Real, Príncipe da Beira, Duque de Bragança, Duque de Guimarães, Duque de Viseu, etc., hostilizando sistematicamente a Família Real Reinante em Portugal até ao fim da Monarquia; Continuaram com o mesmo abuso durante a vida de El-Rei Dom Manuel II e da Rainha Senhora Dona Amélia de Orléans. Continuando a fazê-lo ainda, nos dias de hoje, procurando iludir o povo português, escudando-se nas ações do ditador Salazar.

(in A Casa de Bragança – História e Polémica, Lisboa, Portugália Editora, 1940, pp. 93, 103, 104, 108, 170, e 171; e Fernando A. Monteiro, Salazar e a Rainha, Ed. Prefácio, Lisboa, 2006, pp. 133 e 261).